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sábado, 16 de fevereiro de 2019

BREVE HISTORIAL DA CONTABILIDADE ANALITICA



Até meados do Sec. XVIII, altura em que ocorre a Revolução Industrial, não se conhecem progressos na Contabilidade de Custos.

As pequenas indústrias domésticas passaram a ser fábricas e os artesãos converteram-se em operários, as máquinas e ferramentas são aperfeiçoadas. A utilização da máquina na fabricação de grande número de produtos deu origem à necessidade de determinar o custo de um grande número de produtos produzidos, em vez de custo de um relativamente pequeno número de produtos fabricados manualmente.

Nesta época, a contabilidade dos custos de produção era bastante primitiva e tratava primeiro de dar à gestão registos e relatórios sobre as operações do passado. A maior parte das decisões eram tomadas com base em informações históricas combinadas com a intuição sobre o potencial sucesso das propostas de acção.

Charles Babbage, autor Inglês do tempo da Revolução Industrial, escreveu o livro “On The Economy of Machinery and Manufacturers” focando problemas de tempos de trabalho e de cálculo de custos.
Em 1827, M. Godard no seu livro “Traité Général et Sommaire de la Comptabilité Cornmerciale” discute a depreciação e manutenção de edifícios e instalações, reconhece o problema da fixação de preços sem os materiais comprados a vários preços, apadrinha um preço médio simples anual de cada material e inclui os juros do capital nas despesas da conta de lucros e perdas
Trinta anos mais tarde Louis Mézières publicou o livro Industrial and Manufacturing Accounts” com contributos fundamentais para o moderno sistema de custeio por Tarefa, Obra ou Encomenda. Cada encomenda tinha a sua conta em que eram registados os materiais e a mão-de-obra utilizada. Contudo, não fazia referência aos gastos gerais de fabrico no cálculo dos custos.

imagem de pixabay

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