Até meados do Sec. XVIII,
altura em que
ocorre a Revolução Industrial, não se conhecem progressos na Contabilidade de Custos.
As pequenas indústrias domésticas passaram a ser fábricas e os artesãos
converteram-se em operários, as máquinas e ferramentas são aperfeiçoadas. A utilização da máquina na fabricação de grande número de
produtos deu origem à necessidade de determinar o custo de um grande
número de produtos
produzidos, em vez de custo de um relativamente pequeno número de produtos fabricados manualmente.
Nesta época, a contabilidade dos custos de produção era bastante primitiva e tratava primeiro
de dar à gestão registos e relatórios sobre
as operações do passado. A maior parte
das decisões eram
tomadas com base em informações históricas combinadas com
a intuição sobre
o potencial sucesso
das propostas de acção.
Charles Babbage, autor
Inglês do tempo
da Revolução Industrial, escreveu o livro
“On The Economy
of Machinery and Manufacturers” focando problemas de tempos de trabalho e de cálculo
de custos.
Em 1827, M. Godard
no seu livro “Traité Général
et Sommaire de la Comptabilité Cornmerciale” discute a depreciação e manutenção de edifícios e instalações, reconhece o problema da fixação de preços sem os
materiais comprados a vários preços,
apadrinha um preço
médio simples anual
de cada material
e inclui os juros do capital nas despesas da conta de lucros e perdas
Trinta anos mais
tarde Louis Mézières
publicou o livro
“ Industrial and Manufacturing Accounts” com contributos fundamentais para
o moderno sistema
de custeio por Tarefa, Obra ou Encomenda. Cada encomenda tinha
a sua conta em que eram registados os materiais e a mão-de-obra utilizada. Contudo, não fazia referência aos gastos
gerais de fabrico
no cálculo dos custos.
imagem de pixabay
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